quinta-feira, 11 de março de 2010

Caravana da FEC é lançada no Isepam

Foi lançado hoje (10) no Instituto Superior de Ensino Prof. Aldo Muylaert, a Caravana da Federação dos Estudantes de Campos. O ato contou com a participação de cerca de cem estudantes, que lotaram o auditório da instituição.

A Caravana da FEC irá percorrer diversas escolas durante todo o ano. O objetivo é fortalecer o movimento estudantil através dos grêmios estudantis e debater assuntos de interesses da classe, como o passe-livre, o primeiro emprego e a meia-entrada.

De acordo com o diretor de imprensa da FEC e presidente do grêmio do Isepam, Raphael Coutinho, até o dia 5 de maio, a Caravana também estará realizando a campanha "Se Liga 16", para incentivar os jovens de 16 à 18 anos a tirarem o título de eleitor.

"O direito de votar aos 16 anos foi uma grande conquista do movimento estudantil. Queremos incentivar o jovem a exercer sua cidadania e conscientizar sobre a importância do voto no futuro do país", destacou Raphael, explicando que durante a visita da Caravana nas escolas haverá uma tenda para que os interessados possam tirar o título de eleitor na hora.

Ato de lançamento da Caravana da FEC

Diretoria do Grêmio do Isepam durante o ato

Rodrigo Maciel, vice-presidente do Grêmio do Isepam

sexta-feira, 5 de março de 2010

Presidente da FEC se reúne com Secretária Estadual de Educação

O presidente da Federação dos Estudantes de Campos (FEC) e a presidente da União Estadual dos Estudantes Secundaristas (UEES-RJ), respectivamente, Maycon Prado e Gabriela Venâncio, se reuniram na última quarta-feira (03) com a Secretária Estadual de Educação, Tereza Porto. O encontro aconteceu na Secretaria de Educação, na cidade do Rio de Janeiro.

Na ocasião, foi cobrado maiores esclarecimentos sobre a implantação de cartões eletrônicos na rede estadual de ensino. Os cartões fazem parte do Projeto Conexão Educação, lançado pelo Governo do Estado, e pretendem restringir o acesso do estudante ao passe-livre, além de controlar a vida escolar do aluno. Alguns estudantes na capital e no interior já estão recebendo os cartões.

Para o presidente da FEC e vice-presidente da UEES-RJ, Maycon Prado, qualquer forma de restrição do passe-livre será veementemente repudiada pelos estudantes. Apelidado pelos estudantes de "coleira eletrônica", Maycon disse que os cartões remetem à época da ditadura, onde os estudantes eram vigiados de perto pelos governantes.

"O Governo do Estado não pode impor algo desse tipo sem antes discutir quais são as reais consequências que isso irá causar. Já padronizaram os uniformes no ano passado, agora querem robotizar os estudantes", criticou Maycon, exigindo uma maior discussão sobre o projeto com o movimento estudantil.

Para protestar contra o projeto dos cartões e reivindicar o passe-livre irrestrito, diversas entidades estudantis preparam uma grande passeata unificada para o dia 24 de março, na cidade do Rio de Janeiro. A expectativa é reunir cinco mil estudantes de todo o Estado.

quarta-feira, 3 de março de 2010

FEC defende 50% dos royalties para educação

A Federação dos Estudantes de Campos (FEC) anunciou ontem apoio à campanha em defesa da manutenção dos royalties para os municípios produtores de petróleo. A entidade se une à outras importantes organizações da sociedade civil, que já aderiram ao movimento.

A FEC lançou uma campanha sob o lema "O petróleo é nosso e os royalties também". A iniciativa remete à história da FEC, de 1947 à 1953, quando a entidade lutou pela fundação da Petrobrás juntamente com estudantes de todo o Brasil na histórica campanha "O petróleo é nosso".

Campanha remonta 1947, quando a FEC lutou pela Petrobrás

De acordo com o presidente da FEC, Maycon Prado, o objetivo é percorrer diversas escolas conscientizando os estudantes sobre a importância dos royalties do petróleo no desenvolvimento da região. Ele teme que a educação em Campos seja sucateada, caso a emenda do deputado Ibsen Pinheiro seja aprovada.

"É uma proposta absurda! Caso seja aprovada, a educação pública em Campos sofrerá com a falta de recursos e ficará ainda mais difícil para o jovem entrar no mercado de trabalho", alertou Maycon, ressaltando que a FEC defende a aplicação de 50% dos royalties em educação.