sexta-feira, 15 de junho de 2012

3° Domingo da Juventude

A Federação dos Estudantes de Campos (FEC) realizou no dia 10/06 no Clube Folha Seca, o 3º Domingo da Juventude. Cerca de 500 estudantes participaram do evento. 
A mesa de abertura deu início à programação, mediante a uma faixa com o dizer “A Juventude quer paz, educação e emprego”. Participaram líderes do movimento estudantil, o reitor do Instituto Federal Fluminense (IFF) Luiz Augusto Caldas, a vereadora Odisséia, além do diretor da ONG Orquestrando a Vida Jony William Villela, que levantaram reivindicações como transporte público, passe livre dos estudantes, área de lazer e cultura principalmente a melhoria em escolas públicas para a inserção do jovem no mercado de trabalho.
Após o debate foram realizadas diversas atividades culturais e esportivas, entre elas roda de capoeira, samba de raiz e o futebol entre os grêmios das escolas que trouxe bastante interatividade entre os jovens. 


Segundo o presidente da FEC, Maycon Maciel, estudante do C.E. Desembargador Álvaro Ferreira Pinto, o objetivo do evento foi fazer um dia voltado para a juventude com atividades culturais, esportivas e debate sobre políticas públicas. Na pauta estão temas relativos ao passe-livre, a meia-entrada e o primeiro emprego  — Vamos lançar uma campanha chamada Todos pela Educação e pretendermos visitar todas as escolas pra conscientizar a todos da importância de investir em educação. Nossa reivindicação é mais qualidade de ensino, mais escolas e respeito ao passe-livre. Defendemos que 10% dos recursos do PIB sejam destinados a educação —, disse Maycon.


O ex presidente da FEC Maycon Prado também deu seu depoimento e segundo ele , o 1º Domingo da Juventude levou a aprovação do projeto “Primeiro Emprego”, sancionado em 2010 pela Prefeita Rosinha Garotinho. Porém o mesmo êxito não aconteceu no 2º Domingo, com o projeto “Passe-livre dos Estudantes”.
  “Este evento além de ser um centro de referência de lazer para estes jovens, vem apresentar algumas questões que eles precisam tomar conhecimento e se posicionarem diante deles. Por isso, realizamos caravanas dentro das escolas e trabalhamos nas formações dos grêmios, que devem passar por eleição anualmente. O Porto do Açu já é uma realidade em nossa região e a mão de obra qualificada está vindo de fora. Não podemos deixar isso acontecer. Acreditamos que o desenvolvimento de Campos começa na educação, que por sinal está crítica. “Queremos aproximar cada vez mais a FEC dos estudantes, que devem ser respeitados e não vistos como problema”, disse o ex- presidente.


A aluna da escola João Barcelos Martins, Morgana Areas Moço, de 16 anos, diretora de comunicação da FEC falou da importância da conscientização do jovem.
“Faço parte do grêmio de minha escola e venho acompanhando o trabalho da FEC. Mobilizamos os jovens a participarem deste evento para discutirmos os anseios vividos diante da realidade política atual. Se olharmos para a história, podemos ver que jovens conseguiram derrubar uma ditadura, hoje isso também é possível, se não formos passivos. Nós somos o futuro do país”, ressaltou a estudante.


A Federação dos Estudantes de Campos (FEC) é a entidade estudantil em atividade mais antiga do Brasil. Fundada em 8 de julho de 1933, a FEC nasceu para representar os estudantes da cidade de Campos dos Goytacazes/RJ. "A FEC somos nós, nossa força e nossa voz".

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Jovens à deriva na política


Vagner Basilio
Em Campos - cidade da mais antiga representação estudantil do país - há registros que apontam para 1903 a formação da Federação dos Estudantes de Campos (FEC). Com larga tradição, uma história de luta política e de formação de líderes estudantis, que posteriormente despontaram na política, nas próximas eleições o movimento estudantil não te-rá nenhum representante pa-ra “chamar de seu”.

Quem explica as razões desse distanciamento é Maycon Prado, 25 anos, estudante secundarista do Instituto Federal Fluminense (IFF). É ex-presidente da FEC e agora é a voz oficial de Campos, na União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). “Na cidade dos coronéis, também para o movimento estudantil, fazer política é complicado. Tudo o que conseguimos é na marra. Assim se dá a nossa interlocução com a Câmara dos Vereadores: ocupando. Nossos ofícios enviados à prefeitura não são respondidos. Tampouco somos recebidos por representantes do poder executivo. Pior, tentam de todos os modos nos atrelar ao poder público em um insistente processo de cooptação das nossas lideranças”.

A FEC, por sua vez, atravessa um momento de recuperação da sua imagem e de seu patrimônio. Esses saíram arranhados em episódios recentes. Para o presidente da federação, Maycon Maciel Pinto, de 17 anos, “Saímos de um período negro, no qual ‘estrangeiros’ usaram a entidade em benefício próprio. Isso foi em 2009. Queimaram o filme do movimento estudantil em Campos, até a nossa sede perdemos. Se já não bastasse a perda da combatividade a nível nacional. É o que chamamos de geração pós-Lula; na busca do permanente consenso nos movimentos sociais a luta se perdeu”, falou.

Atentos aos erros recentes, os jovens secundaristas evitam se filiar a qualquer partido político.

Para fortalecer as bases do movimento estudantil forte que projetam, atuam para elevar o nível de consciência política dos jovens e, enfrentam até meados de julho, processo eleitoral em 20 escolas. Na defesa de suas posições de independência partidária, sofrem intimidações e até ameaças anônimas. Avisos do tipo: ‘Você fala demais, mede suas palavras’ são recorrentes. Identificam a origem das perseguições ao que chamam de ‘sistema’. Mesmo assim, não estão alheios às eleições próximas, “Vamos elaborar uma carta com as reais reivindicações do estudante de Campos, observar qual candidato de fato se compromete”, frisou o presidente da FEC.
(Luciana Portinho) - www.fmanha.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Estudantes do JBM nas ruas.



No dia 16/04/2012 (Segunda-Feira passada), estudantes do E.T.E João Barcelos Martins (JBM) se mobilizaram, e com o apoio de alguns membros da FEC (Maycon Maciel, Presidente; Hugo Pereira, Tesoureiro) foram para as ruas interceder por seus direitos.
Como se faz de ciência de todos, algo pelo qual a FEC sempre lutou é a Lei do Passe Live que anda sendo desrespeitada pelas empresas de ônibus, que insistem em barrar estudantes, cobrar passagem, ou simplesmente não parar para os mesmos nos devidos pontos.
Depois de ir a Câmara dos Vereadores para participar da tribuna livre do mês de abril, e aguardar por uma reunião prometida, porém não cumprida com o presidente da EMUT e das empresas de ônibus, os estudantes já saturados e tendo que grande parte pagar passagem para ir a escola fecharam parcialmente a Alberto Lamego pedindo respeito a Lei do Passe Livre.
O protesto durou cerca de 45 minutos, e foi uma forma, de mostrar a sociedade e aos senhores vereadores, e a senhorita prefeita os problemas enfrentados por nós.
Valendo apena lembrar também que além do protesto, a FEC entrou com um pedido protocolado pedindo uma audiência com a nossa prefeita. Por que cá entre nós, já passou da hora dela sentar-se frente a frente com nós para resolver ou buscar soluções para o nosso problema. E é isso ai galera, nossa luta não acabou. Ela está apenas começando.
M.A

sábado, 21 de abril de 2012

Estamos de volta.

Para informar a nossos internautas, conseguimos montar um pequeno grupo para trabalhar com a parte de comunicação dentro da FEC, e a partir do dia de hoje nosso blog será atualizado com uma maior frequência. Assim sendo deixaremos a todos por dentro do que anda acontecendo em nossa cidade. E passaremos a postar algumas denuncias, matérias com relatos do que aconteceu, ou até mesmo fotos. Espero que agrade a todos !